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O que causa a Síndrome do Piriforme?

Postado em: 08/08/2022

A Síndrome do Piriforme acontece quando o nervo ciático – que se inicia no final da coluna – é comprimido pelo músculo piriforme, que se localiza na região do quadril. Essa compressão pode causar dores intensas e dificultar a mobilidade, incluindo a flexão e a rotação do quadril e o ato de caminhar. Continue sua leitura e descubra o que causa essa questão!

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Quais são os sintomas da Síndrome do Piriforme?

A Síndrome pode causar uma série de reações, entre elas:

  • Dor na coluna lombar, nos glúteos e/ou na parte de trás da coxa, sendo que a perna direita costuma ser a mais afetada:
  • sensação de queimação ou formigamento na coxa;
  • sensação de dormência nos pés.

Essas dores podem se apresentar como “pontadas” e se agravar ao se sentar ou mudar de posição. Esses sintomas, no entanto, são comuns a outros problemas da coluna e do quadril, sendo importante contar com um bom diagnóstico para identificar a Síndrome.

O médico pode solicitar tomografia, ressonância e um ultrassom para avaliar as condições do local. Para além disso, existem testes de posicionamento e movimentação – realizados no consultório – que ajudam a se certificar.

Quais são as principais causas da Síndrome do Piriforme?

A Síndrome do Piriforme pode ter causas primárias – como a anatomia do indivíduo – ou secundárias – como a ocorrência de macro ou micro traumas. Conheça algumas das motivações principais!

Alterações anatômicas

Um exemplo de alteração que causa a Síndrome do Piriforme é quando o nervo ciático passa por dentro do músculo em questão. Isso gera a compressão e a inflamação do local.

Pancadas na região do quadril

As pancadas provocam traumas que inflamam e resultam na Síndrome. Elas podem acontecer quando a pessoa cai sentada ou passa por um acidente de carro, por exemplo. Além disso, a simples ação de ficar muito tempo sentado em um local duro e desconfortável já pode causar um ponto de impacto.

Estímulos repetitivos na musculatura

Algumas atividades físicas também podem levar à Síndrome do Piriforme, devido ao estímulo repetitivo da musculatura. É o caso, por exemplo, da corrida e dos exercícios para os glúteos. É fundamental fazer atividades com equilíbrio – sem exageros – e com a orientação de um profissional para evitar essas lesões.

Quais são as formas de tratamento para a Síndrome do Piriforme?

Os tratamentos da Síndrome do Piriforme variam de acordo com os sintomas e o grau da lesão. Seu maior objetivo é diminuir a dor e a tensão, tendo a fisioterapia, a massagem e os alongamentos como grandes aliados. A utilização de compressas mornas e medicações – como analgésicos e corticoides – também pode auxiliar.

A cirurgia será uma das últimas opções, apenas em casos mais graves que não melhoraram com outros tipos de tratamento. Pode ser realizado um procedimento endoscópico – minimamente invasivo – para a descompressão. Consultar um especialista é fundamental para uma análise assertiva e a melhor abordagem possível.

Agora você conhece as principais causas da Síndrome do Piriforme! Se estiver com algum dos sintomas mencionado anteriormente, não deixe de agendar uma consulta para fazer uma avaliação.


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